A informação foi fornecida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), filiado à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Em comunicado, o STRUP afirma que, após um plenário geral, na Praça do Município, em Lisboa, os trabalhadores consideraram “inadmissível que o Conselho de Administração (CA) da Carris continue sem responder às constantes exigências” do plenário anterior, apesar do “lucro líquido da empresa de 9,5 milhões de euros” assumido pela empresa no relatório e contas de 2023.
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem um aumento de 100 euros na tabela salarial, um aumento de 15 euros por dia no subsídio de alimentação, a evolução para 35 horas semanais, com a inclusão do tempo de viagem de e para locais de entrega, e o passe para a Área Metropolitana de Lisboa.
Segundo o STRUP, essas demandas “são essenciais não apenas para melhorar as condições de vida dos trabalhadores, mas também para criar as condições para reter os trabalhadores necessários ao serviço público prestado pela empresa e para criar condições atraentes para novas admissões”..
Dessa forma, os trabalhadores decidiram continuar o atual processo de luta com uma greve de 24 horas em 11 de julho “se continuar a não haver uma resposta positiva às demandas, em relação a questões de natureza pecuniária e à disponibilidade para continuar o processo de negociação”.