A paralisação foi convocada pela Associação Nacional de Professores de Informática (Anpri) e pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que admitem prolongá-la até ao final do ano letivo.
Segundo as duas estruturas sindicais, os docentes, sobretudo de Informática, estão a ser convocados para desempenharem tarefas que dizem não fazer parte do “conteúdo funcional da profissão docente” e que estão relacionadas com as provas de aferição, que vão ser novamente realizadas em formato digital.
Está em causa o suporte técnico às provas e a manutenção de equipamentos tecnológicos que, no entender da Anpri e da Fenprof, deveriam ser atribuídos a pessoal técnico, que as escolas não conseguem contratar.
As provas de aferição, dirigidas aos alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos, começam em maio, e em 12 de junho será a vez de todos os alunos do 9.º ano. O projeto de desmaterialização das provas e exames tem alargamento ao ensino secundário previsto para o próximo ano.