Hotéis e unidades de alojamento tiveram mais 42.000 dormidas do que em 2022 e bateram o recorde com um total de 446.972 dormidas em 2023, sendo os meses de agosto, julho e setembro os mais expressivos, mas com janeiro sendo o mês de maior subida.

Os visitantes que passaram por museus, galerias e lojas turísticas foram quase 289 mil, 70 mil a mais do que em 2022, um aumento de cerca de 32% em 2023.

O presidente da Câmara Municipal, Ribau Esteves, destacou os números, especialmente porque “Aveiro só começou a crescer nos indicadores de turismo em 2017”, e atribuiu parte do sucesso ao alojamento local, mas disse que há falta de hotéis.

“Aveiro tinha 30 camas de alojamento local há 10 anos e hoje tem 2.500, mas os hotéis tradicionais desempenham um papel importante na atração de fluxos turísticos e na consolidação de estadias”, disse à Lusa.

Com exceção de um hotel cinco estrelas recente, novos hotéis não são abertos na cidade há vários anos, apesar do crescimento do turismo, mas existem projetos.

Um hotel está planejado no Plano de Detalhe do Canal do Paraíso, outro em um loteamento próximo ao Canal de São Roque, um terceiro na antiga fábrica da Vitasal e outro próximo à Avenida Europa.

Para Ribau Esteves, Aveiro também carece de uma cadeia hoteleira internacional, porque só tem uma (Mélia).

Apesar do número recorde de dormidas, Aveiro continua a falhar em reter turistas para estadias longas, e o objetivo de uma estadia média de três noites ainda não foi alcançado.

Autocaravanas

As autocaravanas são um segmento que também tem vindo a crescer e um novo parque junto à Estação de Aveiro já está permanentemente ocupado

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O conselho reconstruiu outro parque ao lado da ponte de São João e tem projetos para mais dois, um na área da cidade e outro no eixo Esgueira/Cacia.

Em relação ao camping, o único parque municipal fica em São Jacinto e está fechado para obras, com um custo estimado de 1,5 milhão de euros, e deve reabrir no verão de 2025.