“Os exames radiológicos constituem a terceira maior despesa acordada com o SNS”, diz a informação sobre a monitorização desta área realizada pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

De acordo com o documento, os encargos para o setor de radiologia acordado diminuíram 14,8%, com cerca de 106 milhões de euros gastos em 2022, 18 milhões a menos do que no ano anterior.

No primeiro semestre de 2023, os encargos para este setor acordado foram de cerca de 68 milhões de euros, de acordo com a ERS.

De acordo com os dados agora divulgados, o SNS gastou cerca de 103 milhões em 2019, um valor que caiu para 77 milhões em 2020 (o primeiro ano da pandemia de covid-19), subindo novamente para 124 milhões em 2021.

Em novembro de 2023, 870 estabelecimentos que prestam assistência na área de radiologia estavam cadastrados na ERS, 108 (12,4%) públicos e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não públicos). Mais de metade dos estabelecimentos não públicos têm um acordo com o SNS (

420).

Em termos de acesso, a ERS constatou que 149 municípios de Portugal continental não têm uma oferta acordada em termos de radiologia (eram 152 em 2022) e, desse total, 117 não têm nenhuma oferta não pública, com ou sem acordo.

A região de saúde com menor oferta é o Alentejo, com 34 municípios sem estabelecimentos na área da radiologia (72,3% dos municípios da região), enquanto os municípios com maior número de estabelecimentos não públicos são Lisboa (87), Porto (53), Coimbra (27), Cascais (18), Braga (17), Loures (16), Sintra (15) e Setúbal (15).