A recomendação foi rejeitada com votos contra o movimento independente “Rui Moreira: Aqui Há Porto”, PSD e Chega, e votos a favor do PS, CDU, BE e PAN.

Representando o grupo municipal, o deputado Agostinho Sousa Pinto afirmou que a criação deste memorial ou monumento “em pedra, metal ou outro material durável, é projetada a longo prazo, sobrevive às circunstâncias do presente e desafia aqueles que a contemplam de propósito ou acidentalmente”.

“A consciência histórica contemporânea se desenvolveu, em grande medida, por meio de uma cultura memorialista”, destacou o socialista, sugerindo que o memorial seja inaugurado ainda este ano.

“A celebração do 50º aniversário de abril teve seu ápice na maré de pessoas que convergiram para algumas artérias da cidade e invadiram a Praça da Liberdade, em 25 de abril de 2024. Nesse dia, a participação entusiástica dos jovens demonstrou que, apesar de serem legatários de uma Revolução da qual não participaram, eles a reconhecem como sua, compartilhando seu valor fundador e as inquestionáveis conquistas cívico-políticas, sociais e culturais que ela proporcionou”, diz

a recomendação.

Pelo movimento independente, o deputado Raul Almeida afirmou que a cidade já tem dois memoriais para o 25 de abril na forma de nomes de estradas e argumentou que “elogios ao 25 de abril são feitos na rua”.