De acordo com o Jornal Económico, entre o início do ano e o final de maio, foram criadas menos 690 empresas e a queda anual ocorreu principalmente no primeiro trimestre.

Do ponto de vista geográfico, a Área Metropolitana de Lisboa lidera as quedas neste indicador com uma queda de 967 formações de empresas (-10%), seguida pelo Alentejo e Algarve.

A região Norte lidera a subida com mais 191 novas empresas (+2,7%) e a região Centro e as Regiões Autónomas também registam um aumento na criação de empresas até 31 de maio.

O declínio na criação de empresas ocorre na maioria dos setores, particularmente nos Transportes (-24% ou -713 formações de empresas), uma tendência que vem sendo observada desde dezembro do ano passado, especialmente no transporte ocasional de passageiros em veículos leves.

Além disso, os setores de atividades imobiliárias (-7,0% ou -159 incorporações de empresas), atacadistas (-11% ou -114 incorporações de empresas) e hospedagem e restauração (-4,2% ou -101 incorporações de empresas) registraram quedas significativas na criação de negócios durante esse período.

Entre os quatro setores em que o número de formações de empresas aumentou, destaca-se a construção, com 225 novas empresas a mais do que no mesmo período do ano passado (+8,4%), revela o barômetro.

A Informa D&B também fornece dados sobre processos de insolvência e a da indústria têxtil e da moda aparece no topo da lista.

Até ao final de maio, 914 empresas tinham iniciado processos de insolvência, mais 12% (+101 processos de insolvência) do que no mesmo período do ano passado, mantendo assim a tendência ascendente verificada no ano passado.

“Este aumento é suportado principalmente pelo setor de Indústrias (+81%; ou +125 processos de insolvência), o setor com o maior número de insolvências”, diz o barômetro.

O aumento do número de processos de insolvência no setor industrial foi amplamente concentrado em empresas têxteis e de moda (+163% ou +109 processos de insolvência), particularmente nas atividades de fabricação de calçados (+442%; ou +53 processos de insolvência). insolvência) e produção de outro vestuário em série (+113%; ou +35 processos de insolvência), localizadas na região Norte, especialmente nos distritos do Porto e Braga.

Além das indústrias, o retalho, o segundo setor com mais insolvências, também registou um aumento significativo (+20%, +22 processos de insolvência).