De acordo com o Notícias ao Minuto, a taxa Euribor, que subiu para 3,698%, ficou acima da taxa de seis meses (3,671%) e da taxa de 12 meses (3,578%).
A taxa Euribor a seis meses, que em janeiro se tornou a mais utilizada em Portugal nos empréstimos à habitação com taxas variáveis e que ficou acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu para 3,671%, mais 0,010 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
Os dados do Banco de Portugal (BdP) de abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxas variáveis. Os mesmos dados indicam que a Euribor de doze e três meses representou 34,1%
e 25%, respectivamente.Em 12 meses, a taxa Euribor, que estava acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu para 3,578%, menos 0,002 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
Na direção oposta, a Euribor a três meses avançou, fixando-se em 3,698%, mais 0,016 pontos, após subir para 4,002% em 19 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
Em 6 de junho, o BCE baixou as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de tê-las mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter feito 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE acontece em 18 de julho. Essa queda nas taxas básicas deve levar a um declínio moderado nas taxas Euribor e, assim, reduzir a oferta de crédito à habitação. A média da Euribor em maio caiu em todas as maturidades, mas de forma mais acentuada do que em abril e nas
maturidades mais curtas.A média da Euribor em maio caiu 0,073 pontos para 3,813% por três meses (em comparação com 3,886% em abril), 0,052 pontos para 3,787% por seis meses (em comparação com 3,839%) e 0,021 pontos para 3,681% por 12 meses (em comparação com 3,702%).
Os analistas antecipam que as taxas Euribor atinjam cerca de 3% no final do ano. A Euribor é definida pela média das taxas às quais um grupo de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro uns aos outros no
mercado interbancário.