O evento, realizado no castelo com vista para aquela vila no distrito de Coimbra e nos campos do Baixo Mondego, acontece ao longo de 19 dias (entre 30 e 29 de dezembro) e mantém os preços de acesso inalterados: os ingressos diários variam entre cinco euros para crianças de 3 a 12 anos e maiores de 65 anos e seis euros para jovens e adultos, o que lhes dá direito a todas as atividades, entretenimento e shows incluídos no programa.

De acordo com Tiago Castelo Branco, da produtora MOT, responsável pelo Castelo Mágico, a iniciativa vem consolidando seu caráter nacional, recebendo crianças e famílias de várias partes do país, mas também turistas brasileiros e espanhóis (notadamente da Galiza), que viajam propositadamente para o evento.

Na sessão de apresentação do Castelo Mágico, o responsável pela produção notou, no entanto, o quão “difícil” foi estabelecer o evento ao longo dos anos como destino turístico na região Centro, um dos objetivos da MOT, mais do que criar um produto que fosse 100% rentável, como os chamados 'negócios de Natal', que também existem em Portugal e onde cada atividade ou entretenimento é pago pelos usuários, apontou.

“Há ofertas para todos os gostos, de feiras a mercados de Natal e parques temáticos. Queríamos criar nossa própria identidade que agora é uma referência nacional, não há criança que não conheça Nico e nenhuma garota que não queira ser a princesa”, disse Tiago Castelo Branco, em alusão às mascotes do Castelo Mágico

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Emílio Torrão disse que Castelo Mágico “tem características muito únicas, não é só uma feira de diversões”.

Ele aludiu, em particular, às histórias encenadas e a um show teatral que complementa, entretenimento como uma rota de 'slide' ou o 'air bungee' - este último definido como “saltos e adrenalina nas alturas” - ou a caminhada noturna de três quilômetros “que é um sucesso”, entre outros entretenimentos, sem esquecer a visita à Casa do Papai Noel, uma das mais populares entre as crianças.

Segundo o prefeito, em 2024 o orçamento do Castelo Mágico é de 382 mil euros (40 mil euros a mais do que em 2023), um aumento justificado pelo aumento dos custos de equipamentos e infraestrutura, mas também pelo reforço de recursos humanos especializados em ajudar crianças a ter acesso ao entretenimento.

Tiago Castelo Branco, ao aludir ao reforço dos recursos humanos, também para garantir a segurança dos utilizadores, lembrou que em seis edições já realizadas “não houve incidentes graves” no evento, que conta com o apoio de um posto médico avançado e a colaboração das autoridades.

Com uma afluência de cerca de 40 mil pessoas em 2023, ano em que a capacidade diária de 2.500 pessoas, no mesmo espaço ao mesmo tempo, foi atingida várias vezes, Emílio Torrão considerou que o Castelo Mágico “já está no imaginário das crianças”.