Para participar da campanha, basta aceitar uma sacola do Banco de Alimentos disponível nas lojas envolvidas e colocar nela “alimentos não perecíveis”, como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha e macarrão.

O lema da campanha é “Para mais de 380 mil portugueses, o melhor presente é a sua ajuda”, em referência ao número de pessoas servidas com comida no ano passado por meio de 2.400 instituições de caridade.

A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, volta a apelar, citada em comunicado, pela “solidariedade, envolvimento e contribuição” dos portugueses “para melhorar o cenário de escassez de alimentos que continua a assolar muitos cidadãos e famílias em Portugal”.

“É importante não esquecer que há, infelizmente, pessoas que precisam de ajuda para comer, especialmente numa época como o Natal, em que a mesa de Natal faz parte de uma ideia de felicidade que gostamos de ver tornar-se realidade”, diz o responsável no comunicado, elogiando os portugueses que aderem às campanhas “de forma generosa e entusiasta com voluntariado e alimentação, numa manifestação de solidariedade que é renovada anualmente”.

Além de arrecadar alimentos, a campanha Ajuda Vale também acontece em supermercados e no site www.alimentestaideia.pt, o que permite apoiar a causa de casa ou até mesmo quando estiver no exterior.

Para a campanha de arrecadação de fundos, os Bancos Alimentares “contam com o apoio de várias empresas e entidades, que se juntam à causa, fornecendo equipamentos e serviços como transporte, publicidade, comunicação, seguros, segurança e alimentação”.

Em 2023, 25.759 toneladas de alimentos foram coletadas, um número alto, mas ainda insuficiente para ajudar a todos os necessitados.

Os 21 Bancos Alimentares que operam em Portugal “distribuíram 24.262 toneladas de alimentos (com um valor estimado de 39,4 milhões de euros), em um movimento médio de 97 toneladas por dia útil”, na forma de cestos ou refeições cozidas.

O Banco Alimentar foi criado em Portugal em 1991 com a missão de combater o desperdício e distribuir apoio alimentar para quem mais precisa, em parceria com instituições de caridade e com base no trabalho voluntário. Os 21 que existem atualmente fazem parte da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, que os representa nacional e internacionalmente

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