Os armazenamentos por bacia hidrográfica foram superiores às médias de janeiro (1990/91 a 2023/24), exceto nas bacias do Mira, Ribeiras do Algarve e Arade, que, no entanto, tiveram um aumento na água retida.

Na bacia do rio Barlavento Algarve, a quantidade de água subiu de 12,6% em dezembro para 15,4% em janeiro. Essa bacia continua sendo a que tem a menor quantidade de reservas de água.

Dos 60 reservatórios monitorados, 33 têm disponibilidade hídrica superior a 80% do volume total e oito menos de 40%.

De acordo com os dados do SNIRH disponíveis hoje, as bacias do Barlavento (15,4%), Arade (37,5%), Mira (39,4%) e Sado (58%) tinham menos água no final de janeiro.

As bacias do Ave e do Tejo foram as que apresentaram maior volume de água, com 98% e 89,6%, respectivamente, seguidas pelo Douro (84,4%), Cávado (83%), Lima (81,9%), Guadiana (81,7%) Mondego (79,9%) e Oeste (74,5%).

Cada bacia hidrográfica pode corresponder a mais de um reservatório.

Na semana passada, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) indicou que as barragens do Algarve estão com 49% da sua capacidade total de armazenamento de água, após as chuvas dos últimos dias, o que garante o abastecimento de água por mais de um ano.

Dados enviados à Lusa pela Agência Portuguesa do Ambiente mostram também que, a nível nacional, a capacidade total de armazenamento nos 80 reservatórios está em 77%.