“Teremos este ano uma presença significativa,
após dois anos de pandemia, em que as viagens tiveram restrições e as próprias
pessoas acabaram por não se deslocar tanto como habitualmente faziam”, disse o
secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafofo.
Segundo Paulo Cafofo, o verão 2022 “será um
ano em cheio para Portugal acolher de braços abertos os portugueses e
portuguesas que estão no mundo”. Esta é a expetativa do Secretário de Estado em
relação à presença de emigrantes portugueses e lusodescendentes em Portugal
nestas férias.
“Desejamos um regresso com boa energia, que
tragam não só o seu exemplo daquilo que nos dão enquanto inspiração de quem
vence na vida com muito empreendedorismo e coragem, mas também tragam
investimentos”, mencionou.
“Também é um dos nossos objetivos, que estes
portugueses mantenham a ligação com o país, com as visitas, a deslocação, mas
também que possam perspetivar em Portugal uma oportunidade de investir, de
realizar sonhos e, por isso, esperamos que venham em segurança”, disse,
acrescentando: "Serão muito bem-vindos".
Segurança rodoviária
Paulo Cafofo revela ainda preocupações com a
segurança rodoviária que pode ser colocada em causa devido ao aumento no número
de condutores em circulação nas estradas. Pelo que alerta para a necessidade
de as viagens serem realizadas em segurança, de modo a que este seja um
regresso “em alegria”.
Especialmente atenta a este regresso
rodoviário, estão previstas várias ações de acolhimento e esclarecimento
em três pontos da fronteira portuguesa: Vila Nova de Raia, Valença e
Vilar Formoso, onde Paulo Cafofo vai marcar presença, no próximo dia 30, para
dar as boas-vindas aos emigrantes portugueses.
A Cap Magellan - a
associação que está a organizar as ações - é composta por jovens lusófonos da Europa
que em comum têm a vontade de promover a língua portuguesa e a cultura lusófona
através de ações de cidadania. Este ano, a Cap Magellan está a
promover a 20ª edição da campanha de segurança rodoviária que visa alertar para
os perigos das longas viagens, como a fadiga e o excesso de velocidade.
Sob o mote “Vamos salvar vidas” a campanha
visa assegurar a segurança rodoviária dos condutores. “O emigrante quer chegar
a casa o mais depressa possível, mas é preciso parar e descansar, ainda mais
com os fogos que assolam muitos dos países que atravessam”, referiu a
coordenadora desta campanha de segurança rodoviária, Gabriela Vieira.
Gabriela Vieira explicou que são esperados
muitos emigrantes portugueses nas estradas portuguesas, rumo a Portugal, pelo
que irão distribuir sacos com ofertas e lembrar mais uma vez que é preciso
fazer uma pausa na condução de duas em duas horas.