“O novo espaço, com previsão de abertura no último trimestre de 2024, permitirá duplicar o número de peças em exposição, de 250 para 500, acolhendo um acervo de mais de 1.300 instrumentos musicais do século XVI ao XXI, a par de espólios de partituras, fonogramas, iconografia e documentação variada”, indicou a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em comunicado.
Durante este período, o museu fara a restauração de diversos instrumentos musicais, no valor de 300 mil euros, a começar pela higienização do acervo.
Assim, o Dia Mundial da Música, em 1 de outubro, vai ter um significado diferente do habitual para o museu, que vai acolher, antes de encerrar em Lisboa em definitivo, dois concertos de entrada livre: às 11 horas, a pianista Marta Menezes vai interpretar obras de Óscar da Silva, Artur Santos e António Fragoso, enquanto às 15 horas, a flautista Adriana Ferreira e a pianista Isolda Crespi Rubio vão tocar peças de Eurico Carrapatoso, Camargo Guarnieri, José Vianna da Motta e Alberto Ginastera.
O projeto do novo Museu Nacional da Música, a instalar no Palácio Nacional de Mafra, vai ser apresentado "com maior detalhe sobre a museografia", na sexta-feira, no âmbito do 12.º Encontro Nacional de Investigação que vai decorrer naquela vila.
O Museu Nacional da Música está a funcionar em instalações de caráter provisório, há 30 anos, na estação do Metropolitano do Alto dos Moinhos, em Lisboa.