“Na sua décima edição, o festival traz esta novidade decidida pela organização para adaptar o calendário do evento ao período mais propício à apanha dos perceves”, justificou a Câmara do distrito de Faro num comunicado.

A apanha do perceve está proibida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina entre setembro e dezembro, por motivos de defeso, período em que se interdita a apanha para preservar a procriação e o desenvolvimento da espécie, considerada “um dos maiores ativos gastronómicos da região”.

“Na edição de 2023, visitaram o festival do Perceve mais de oito mil pessoas e foram consumidos 4.170 quilogramas de marisco, sendo 1.250 quilogramas de perceves”, sublinhou o município, recordando que essa foi a primeira edição em que assumiu a organização do evento, em parceria com a Associação dos Marisqueiros da Vila do Bispo e Costa Vicentina.