"Está-se a perder muito tempo com burocracias e as pessoas precisam de uma resposta. Temos solidez, capacidade financeira e de endividamento, temos margem para ir à banca e obter recursos para comprar mais casas", disse o autarca.
Essas casas serão construídas em terrenos municipais e particulares.
Eduardo Vítor Rodrigues falava aos jornalistas à margem de uma visita às obras de dois empreendimentos que estão a ser construídos na freguesia da Madalena, também destinados ao arrendamento a preços acessíveis, ambos no âmbito do programa nacional 1.º Direito.
A visita serviu para a assinatura de um protocolo com as empresas construtoras e para conhecer o andamento das obras de dois edifícios, com 36 fracções, que deverão estar prontos em 2025.
No total, incluindo obras já iniciadas e outras em fase de projeto espalhadas por várias freguesias, Gaia prevê ter, no âmbito do 1.º Direito, um investimento de 143 milhões de euros, dos quais foram hoje assinados protocolos no valor de 63 milhões de euros para 318 fogos.
Eduardo Vítor Rodrigues revelou ainda que em setembro será lançado um aviso para todo o concelho para a construção de habitações a custos controlados, estas últimas para venda.
"O risco está inteiramente do lado dos privados. A Câmara não receberá um único cêntimo em impostos e acompanhará a venda com os critérios sociais do Município", afirmou o autarca que, durante a cerimónia, elogiou o ministro das Infra-estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.