De acordo com uma reportagem do Postal, entre 2006 e 2016, “Proud to Be Portuguese Canadian” apresentou pelo menos um programa anualmente em uma cidade canadense, começando na costa oeste do país, em Vancouver.
“Queremos incentivar os jovens a se orgulharem de suas origens e saberem de onde vêm”, anunciou Terry Costa.
O luso-canadiano residente na ilha do Pico, nos Açores, não tem dúvidas de que o projeto teve um “impacto nos jovens lusodescendentes”.
“Em 2012, em uma conferência com mais de 300 participantes de jovens de universidades canadenses, realizamos uma pesquisa que revelou que apenas 20% haviam visitado Portugal. No entanto, muita coisa mudou desde então, porque nós os incentivamos”, destacou.
O projeto visa educar uma “comunidade portuguesa que cative os jovens”, para abrir portas para que eles possam “ter um futuro”.
“É importante esclarecer a atual comunidade luso-canadense na sociedade canadense”, acrescentou.
Terry Costa confirmou os preparativos para uma “nova temporada do evento”, que acontecerá uma década após a última edição, na cidade de Toronto.
“Queremos apresentar novas gerações, novas ideias, artistas e criativos. O objetivo principal é incentivar os jovens, especialmente os estudantes de universidades, em todo o país. Participar de uma forma ou de outra, desde conferências, apresentações de livros, música, dança, teatro até arte contemporânea”, explicou.
Uma “grande exposição” relacionada à arte contemporânea está sendo preparada para a edição de 2025 deste projeto, convidando artistas de ascendência portuguesa a “se juntarem ao projeto”.
O evento “Proud to Be Portuguese Canadian” em Toronto, em 2012, foi a edição de maior sucesso, com o apoio de governos, incluindo Portugal, Açores e Madeira.
Em 2002, Terry Coata fundou a MiratecArts Association em Vancouver, Canadá, transferindo a sede da organização para a Ilha do Pico em 2012, onde organiza eventos culturais, incluindo os festivais Fringe e Cordas.