As medidas, que visam criar “maior poupança e racionalização das reservas de água”, fazem parte da resolução aprovada pelo Conselho de Ministros em fevereiro “para ajudar a manter a sustentabilidade hídrica a curto e médio prazo” na região, destacou o município.

A Vice-Prefeita de Lagoa, Anabela Simão Correia Rocha, teve em conta a resolução do Conselho de Ministros n.º 26-A/2024, publicada em 20 de fevereiro, e anunciou que, a partir da data de publicação das medidas, que é 29 de fevereiro de 2024, é expressamente proibido o seguinte:

Além disso, o não cumprimento de ordens ou ordens legais das autoridades competentes, ou seja, dos serviços de inspeção municipal, realizados em violação e durante a validade das proibições acima, constitui uma infração administrativa nos termos do artigo 41 da Resolução do Conselho de Ministros nº. Entre 6.000,00 euros e 36.000,00 no caso de pessoa coletiva, de acordo com o disposto nos artigos 22.2 e 22.3, (Lei-Quadro de Delitos Ambientais), conforme atualmente em vigor

.

O Município de Lagoa escreve: “Sabemos que a gestão da água é um imperativo para a sobrevivência no Algarve, onde esse recurso é cada vez mais escasso, o Município de Lagoa tem feito um esforço financeiro considerável nos últimos anos para substituir as tubulações na rede de abastecimento de água.

O Município de Lagoa aproveitou o PRR, de fato, para instalar 11 Zonas de Medição e Controle, na Freguesia de Porches, num investimento de 600 mil euros, e atualmente está instalando mais 47 ZMC'S, num investimento de 1 milhão e setecentos mil euros. Com esta intervenção, o território de Lagoa será coberto por este sistema que permitirá detectar quebras de água, mesmo aquelas que não são visíveis na superfície, detectando onde há pressão anormal na tubulação, criando um maior risco

de quebra.


A substituição contínua de dutos, que continuará com a renovação de três dos principais nas próximas semanas, já está produzindo resultados: de 2022 a 2023, as perdas reais de água diminuíram 6%, um indicador de eficiência que o Município espera continuar melhorando com as obras em andamento e as planejadas para este ano. Além desses dados, graças aos esforços do Município e dos lagoenses, Lagoa foi o município do Algarve com a maior redução no consumo de água no setor urbano, durante o ano de 2023, em comparação com o ano

de 2022.

Este é o compromisso do Município de Lagoa e de todos os lagoenses, de continuar trabalhando para preservar um bem tão precioso para e para todos, vital para a vida.


A Câmara Municipal de Faro suspendeu o uso de água pública para regar espaços verdes públicos e fechou fontes ornamentais, banhos de pés e chuveiros em áreas balneares para combater a seca no Algarve, anunciou a autarquia.



Prevê-se que outros municípios sigam o exemplo, o que ainda não foi anunciado.

Para mais informações, visite www.cm-lagoa.pt.


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