Os votos dos emigrantes portugueses resultarão na eleição de quatro deputados, que poderão influenciar o resultado final deste ato eleitoral já que a AD elegeu 79 deputados e o PS 77.
Das mais de 1,5 milhão de cédulas enviadas por Portugal a esses eleitores, desde 4 de fevereiro, 211.855 cartas de resposta foram recebidas até o momento, enviadas por eleitores residentes no exterior.
As cartas com cédulas eleitorais começaram a chegar em 20 de fevereiro e a maioria foi enviada da Europa 186.100 (88%), seguidas pela América (21.471, 10%), África (3.404, 2%) e Ásia e Oceania (880).
As 211.855 cartas recebidas representam 13,74% das cédulas enviadas.
Em relação às eleições de 2022, quando 128.793 cartas chegaram no mesmo período, representando 8,48% das cartas enviadas, os números calculados hoje mostram um aumento de quase dois terços (64,49%).
Nos dias 18, 19 e 20 de março, os votos desses emigrantes serão coletados e contados, com os resultados de sua votação agendados para o final do dia 20.
Só depois dessa data, e depois de ouvidos os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República indicará o novo primeiro-ministro.
A Aliança Democrática (AD), que reúne PSD, CDS e PPM, com 29,49% dos votos contados, conquistou 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), após o Chega ter 48 deputados eleitos (18,06%).
IL, com oito assentos, BE, com cinco, e PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro representantes eleitos enquanto a CDU perdeu dois assentos e ficou com quatro deputados.