As queixas foram apresentadas pelos médicos de família que encaminham as grávidas, no primeiro semestre, para o hospital, a fim de se realizarem os exames necessários ao acompanhamento de uma gravidez. Esses exames detetam eventuais malformações no feto.

Apesar da elevada importância dos exames, nem sempre os médicos conseguem agendar a consulta dos utentes. A situação agrava-se quando até mesmo os hospitais privados, com acordos com o SNS têm uma fila de espera de três meses. Não obstante, nem todas as famílias conseguem utilizar os serviços privados pagos, pelas mais diversas razões. No caso, por exemplo, do rastreio bioquímico, o exame não é comparticipado em nenhuma unidade hospitalar, a não ser as de serviço público.

O CHL informou ainda que o serviço tem “uma capacidade de 16 vagas por semana para a realização deste rastreio, sendo todas ocupadas”, segundo citado pela a agência Lusa.