O presidente da Fundação, Guilherme Duarte referiu que “depois de 2020 e 2021 serem anos atípicos, com a Mata a estar fechada em alguns períodos, estamos muito satisfeitos com os números de 2022. Sabíamos que este ano, que ainda não terminou, seria de muito trabalho, mas estamos muito satisfeitos com os resultados, que batem todos os recordes conseguidos até hoje”, evidenciou.


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Fundação Mata Nacional do Bussaco indicou que têm registado um crescimento na ordem dos 20% em todos serviços disponíveis, comparativamente com “o último ano dito normal, antes da pandemia”.


“Utilizando o ano de 2019 como barómetro, o número de visitantes aumentou significativamente e a venda de serviços que a Mata também proporciona superou as expectativas. Portanto, temos mais receita nas entradas na Mata, mais receita na visitação ao Convento [de Santa Cruz do Bussaco], ou seja, na exploração de todos os nossos serviços”, informou.


Apesar da crescente popularidade da Mata do Buçaco, o investimento na melhoria do espaço vai continuar. “Este ano, o projeto do Fundo Ambiental atribuiu-nos 300 mil euros, sendo fundamental para concluir o processo de sinalética. É uma mais-valia enorme, pois vai permitir que os visitantes circulem pela mata com a ajuda desta informação, sendo guias de si próprios”, disse.


Além disso, a Fundação pretende ainda realizar uma intervenção nas Estufas da Mata, que "vai ter um papel muito importante na produção de novas espécies, novas plantas, para além de se recuperar um espaço que os visitantes sempre gostaram muito de ver”, sublinhou.