Em comunicado, a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) acusa igualmente a associação das empresas de distribuição de mentir ao tentar relacionar estes aumentos com o custo de transporte, dizendo que isso “não corresponde à realidade”.
De acordo com a ANTRAM, os preços fixados antes da guerra entre a Rússia e a Ucrânia não são tão diferentes dos atuais, de forma a justificar uma subida de preços dos produtos essenciais.
Acrescenta a associação que a importação de bens alimentares de outros países não aumentou face aos valores pré-guerra na Ucrânia e que o transporte, em território nacional, está em valores “muito próximos” daqueles que se registavam antes do conflito.
A ANTRAM admite, para o transporte em território nacional, uma subida entre 5% e 7%, sublinhando que isto não justifica os aumentos dos bens essenciais encontrados nos supermercados, com “subidas de 25% e 50% e margens brutas de lucro que chegam a passar os 50% em vários produtos”.