Para a oitava edição, o Leirena Teatro anuncia 13 espetáculos profissionais e 22 criações comunitárias, envolvendo residências artísticas de uma semana com 21 coletivos e instituições locais, num total superior a duas centenas de atores amadores.
Para o diretor do Leirena, Frédéric da Cruz Pires, o Novos Ventos “é um movimento de descentralização, de combate à iliteracia cultural”, assumindo-se como “um festival para as pessoas, para as comunidades, de acesso à cultura, de encontro entre vizinhos, familiares e amigos”.
As criações nas quatro freguesias envolvidas este ano, que serão apresentadas em Marrazes, Regueira de Pontes, Arrabal e Parceiros, são construídas ao longo de cada semana. Depois, o resultado é apresentado ao fim de semana, permitindo “ver entes queridos ou colegas de trabalho a fazer um espetáculo”.
A programação profissional inclui três residências artísticas com grupos de estudantes da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, do Porto, e do Instituto Nacional de Artes do Circo, de Famalicão, que receberam bolsas de criação para desenvolverem dois espetáculos de novo circo e um de performance.
Com entradas livres, o Novos Ventos arranca nos Marrazes, iniciando uma semana de criação que culmina com a apresentação de cinco espetáculos nos dias 17 e 18.
O festival segue depois, entre 20 e 25, para Regueira de Pontes, fixando-se no Arrabal entre o dia 27 e 2 de julho.
De 4 a 9 de julho, o Novos Ventos fecha a edição nos Parceiros, com apresentação dos espetáculos no Parque Verde.