Citado pela agência Lusa, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, disse que os primeiros dados indicam que a adesão chega aos 92% nos centros de saúde e aos 89% nos hospitais, o que segundo o responsável “demonstra a grande insatisfação que os médicos têm tido em relação a um Governo que não apresenta propostas.
Convocada pelo SIM, a paralisação decorre em simultâneo com uma greve dos médicos de família ao trabalho extraordinário, iniciada na segunda-feira, dia 24 de julho, e que terá a duração de um mês.
Na segunda-feira, o ministro da Saúde assegurou que iria apresentar uma proposta de revisão da grelha salarial aos médicos e lamentou o "criticismo excessivo" que tem havido sobre a forma como têm decorrido as negociações, que se iniciaram ainda em 2022, com a antecessora ministra Marta Temido, mas que resultaram até à data sem acordo entre as partes.