Depois de passar pelo ART&TUR, Festival Internacional de Cinema e Turismo, e receber o Prémio Prata, o documentário “Cordas” foi legendado em inglês e começou a percorrer festivais nos quatro cantos do mundo.
Já foi exibido em 176 festivais, em 45 países, e já recebeu 30 prémios, desde uma Menção Honrosa em Singapura, Prémio do Júri em várias mostras, Melhor Documentário Curta em festivais na Coreia do Sul, Escócia, Índia, Itália, entre outros. África, Ásia, Austrália, Europa, e vários países da América do Sul já tiveram a oportunidade de ver o trabalho de Diogo Rola, produzido por Terry Costa da MiratecArts. A estreia na América do Norte está prevista para o próximo mês na cidade de Toronto.
“Tem sido gratificante ver que nosso trabalho tem chegado a mercados diversificados,” admite Terry Costa. “Os Açores, a ilha do Pico e o Festival Cordas, não podiam ter melhor promoção. Infelizmente, todo este trabalho e divulgação não geram apoio financeiro para continuar a criar e produzir. Os cortes do Governo Regional dos Açores à MiratecArts já afetaram mais de 80 famílias na região e ainda nem há previsão de quando vamos ter a limitada verba relativa a 2023. Como associação cultural, pedimos revisão das candidaturas feitas, quer à Direção Regional do Turismo, quer à Direção Regional dos Assuntos Culturais, por isso, aguarda-se por melhores notícias.”
Quanto à próxima edição do Festival Cordas, anunciada para acontecer entre os dias 1 e 8 de outubro, na Madalena do Pico, Terry Costa avança que há apoio voluntário, apoio logístico da Câmara Municipal da Madalena, e pelo menos três programas vão acontecer, porque têm o apoio internacional da Finlândia. Todavia, salienta, já teve de cancelar vários programas, porque estes necessitavam de maior apoio regional. “Vamos ter um festival digno do seu nome e que as nossas audiências vão apreciar. Mas, muitas horas de trabalho foram em vão, devido a termos de cancelar artistas, por causa dos cortes regionais.”