Este novo sistema que foi batizado com a palavra portuguesa “nuvem”, adianta a tecnológica, “irá melhorar a resiliência da rede no Atlântico e ajudar a responder à procura crescente por serviços digitais”.
Nos últimos anos, o Governo das Bermudas tem feito “esforços significativos para atrair investimentos em infraestruturas de cabos submarinos e criar um ‘hub’ digital atlântico — incluindo a aprovação de nova legislação para a criação de corredores de cabos e para a simplificação do licenciamento”.
Com planos para amarração em Portugal, o Nuvem “é o membro mais recente do portfólio de cabos submarinos de Portugal que também inclui o Equiano, o sistema concluído recentemente que liga Portugal ao Togo, Nigéria, Namíbia, África do Sul e Santa Helena”, acrescenta a Google.
Do lado dos Estados Unidos, o Nuvem terá como ponto de amarração a Carolina do Sul.
Os serviços do Nuvem estão previstos a começar em 2026, e “irá acrescentar capacidade, aumentar a confiabilidade e diminuir a latência para os utilizadores da Google e dos clientes da Google Cloud em todo o mundo.” Em conjunto com outros serviços, o Firmina e o Equiano, o Nuvem “irá criar novos e importantes corredores de dados que ligam a América do Norte, América do Sul, Europa e África — servindo como uma espécie de raízes subaquáticas que fortalecem a rede intercontinental, ao mesmo tempo que juntam pessoas e economias de todo o mundo.”