No entanto, de acordo com o European Lifestyle Report da Knight Frank, foi uma das regiões cujos preços dos imóveis residenciais mais aumentaram em termos percentuais após a pandemia. Pelo contrário, Londres é o destino mais caro, mesmo para os milionários.
"A Europa está no topo do ranking mundial dos países com maior diversidade de proprietários de imóveis em termos de nacionalidade, com Portugal em sétimo lugar entre 10 destinos", refere o comunicado da agência imobiliária, parceira em Portugal da Quintela + Penalva desde 2022.
A França surge em primeiro lugar, seguida de Espanha (em 2º), Itália, Reino Unido, Grécia e Suíça (respetivamente). A Croácia está em 8º, a Irlanda em 9º e a Alemanha em 10º lugar.
"Portugal está entre os países que oferecem mais benefícios fiscais aos novos residentes, quer sobre rendimentos passivos e mais-valias, quer sobre pensões e/ou rendimentos do trabalho, a par de países como França, Áustria e Espanha", lê-se.
Para Kate Everett-Allen, Head of Europe Residential Research da Knight Frank, "as mudanças nas condições de mercado, os incentivos fiscais, as opções de visto e as melhorias no estilo de vida também podem influenciar as decisões dos mais ricos de se mudarem para outro país".
"A pandemia, os novos modelos de trabalho híbridos e o aumento da reforma antecipada ou da semi-reforma entre as pessoas na casa dos 50 anos contribuíram para esta tendência de aumento da mobilidade", destaca.
O estudo internacional revela ainda que os milionários dão prioridade à segurança e à privacidade "em detrimento dos benefícios fiscais quando se trata de mudar ou comprar uma segunda casa, devido a preocupações geopolíticas".
Paris, Berlim, Barcelona, Viena e Madrid estão entre as cidades europeias mais desejadas pelos mais ricos que estão a pensar mudar-se para a Europa Ocidental. Lisboa está no top 5 das escolhas de cidades para viver pela sua qualidade de vida e é escolhida em quarto lugar pela qualidade ambiental.