Em declarações aos jornalistas após a entrega do documento ao vice-presidente da Assembleia da República (AR) Rodrigo Saraiva, Nuno Almeida, do STML, e António Pascoal, bombeiro e dirigente sindical, explicaram que hoje não houve reunião com o Governo, mas apenas um "ato institucional" com o parlamento.
A petição, lançada em maio deste ano, visa, segundo Nuno Almeida, "chamar a atenção não só dos trabalhadores que são afectados por esta desvalorização, mas também da sociedade civil, que desconhece o nível de desvalorização a que estes trabalhadores estão sujeitos há décadas".
De acordo com o dirigente sindical, em causa estão "questões de carreiras, remunerações e valorização dos trabalhadores, com um sistema de progressão e promoção que continua a ser injusto e desadequado".
O dirigente sindical recordou ainda o "sentimento de injustiça" em relação ao pagamento do trabalho em dias feriados: "Quando foi reposto o pagamento do trabalho extraordinário aos trabalhadores da administração pública, estes trabalhadores continuaram a receber em dia feriado o mesmo que vinham a receber desde o tempo da 'troika'."