A operação nacional registou um crescimento de cerca de 8% nas reservas de 2024 face ao ano anterior, bem como uma taxa de ocupação superior a 90%, das mais elevadas de toda a rede.
"Estes resultados demonstram a eficiência da gestão da companhia aérea na adaptação da sua oferta e na obtenção de um elevado envolvimento dos passageiros", referiu a easyJet em comunicado que anuncia os resultados do exercício de 2024, destacando ainda que "a sólida taxa de ocupação reflecte uma forte posição no mercado, a fidelidade dos clientes e o compromisso contínuo da easyJet em melhorar a experiência dos seus passageiros".
Durante este ano fiscal, a easyJet adicionou nove novas rotas, operando um total de 100 rotas, de e para Portugal. Em outubro de 2023, iniciaram-se as ligações do Porto a Marakesh e de Lisboa a Copenhaga e Agadir. No mês seguinte, foi a vez da companhia ligar o Porto a Pisa e Genebra ao Funchal para, em dezembro, iniciar os voos entre Basileia e Funchal. Em abril deste ano, foi a vez de Bordéus se ligar ao Funchal e, em junho, iniciaram-se os voos entre Faro e Southampton e, em julho, a ligação entre a ilha de Menorca e o Porto.
Para o ano fiscal de 2025, desde outubro, a easyJet começou a oferecer novas rotas para Cabo Verde, com voos duas vezes por semana, a partir de Lisboa e do Porto. Estas foram as primeiras rotas para a África subsaariana na história da companhia.
Para 2025, a easyJet já anunciou que, a partir de 2 de junho, vai disponibilizar uma ligação direta entre a Madeira e Luton (Londres), com uma frequência de duas vezes por semana. A partir de 1 de abril, a easyJet vai possibilitar a ligação, sem escalas, entre o Algarve e a Suíça, através dos aeroportos de Faro e Zurique, com frequências de voo duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras.
A easyJet revela que pretende aumentar o número de aviões nos próximos anos, planeando terminar 2025 com 356 aviões. Para 2026, 2027 e 2028, as previsões indicam que os respetivos exercícios terminarão com 368, 381 e 395 aviões.
Kenton Jarvis, CFO e CEO designado da easyJet, que irá substituir Johan Lundgren, afirmou em comunicado que "as perspetivas para a easyJet são positivas e as viagens continuam a ser uma prioridade, com os consumidores a valorizarem as nossas tarifas baixas, a nossa rede e o nosso serviço".
Em conclusão, diz que a companhia aérea "continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e mais populares, como o Norte de África e as Ilhas Canárias", referindo que a easyJet planeia "receber mais 25% de clientes em férias organizadas, uma vez que as férias da easyJet continuam a prosperar".