Os números disponíveis no site dos Programas “Vila Segura” e “Pessoas Seguras”, do Ministério da Administração Interna e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), indicam que aderiram a este programa, criado após os incêndios de 2017, um total de 2.242 clusters, dos quais 2.093 têm um oficial de segurança local e 919 planos de evacuação.


A missão do oficial de segurança da vila é transmitir avisos à população, organizar a evacuação da vila, se necessário, e realizar atividades de conscientização entre a população.

A ANEPC realiza hoje (29 de janeiro) na Guarda uma cerimónia para entregar sinais relativos às rotas de evacuação e locais de abrigo e refúgio em caso de incêndio rural.

De acordo com a Proteção Civil, esta sinalização, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e incluída no quadro dos Programas “Vila Segura” e “Pessoas Seguras”, visa aumentar a resiliência das comunidades e a segurança de pessoas e bens.

Os conjuntos de sinais a serem distribuídos são compostos por placas de local de refúgio e local de abrigo, bem como sinais de direção, a fim de fornecer aos aglomerados sinais identificando as rotas de evacuação e os locais de abrigo e refúgio a serem usados em caso de incêndio rural, diz a ANPEC.

De acordo com dados dos Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, o distrito com o maior número de aldeias com este programa de proteção contra incêndios rurais é a Guarda, com um total de 503 aldeias, seguido por Bragança (257), Viseu (234) e Santarém (202).

Das 2.242 aldeias que aderiram ao programa “Vila Segura”, 1.412 têm abrigos e 1.389 têm refúgios para as populações se protegerem dos incêndios rurais.

Criados em 2018, os programas “Vila Segura” e “Pessoas Seguras” visam criar estratégias para proteger aglomerados populacionais em caso de incêndios rurais e incentivar a participação da população.

Este programa é implementado no terreno pela ANEPC, conselhos e juntas de freguesia.