A associação destacou ainda a balança comercial e o comportamento das vendas para os EUA, em comunicado.

Conforme sustentado pela APCOR, “a balança comercial ultrapassou os 900 milhões de euros pelo 3º ano consecutivo, tendo atingido os 938 milhões de euros”, devido “a uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 4,2 vezes”, o que a associação considera “um desempenho sólido”, salientando também “a importância e competitividade do setor no mercado internacional”.

A APCOR indicou que “as exportações para os EUA cresceram para €214 milhões, tendo superado a barreira de €200 milhões pela primeira vez na história”.

Esse mercado garantiu o segundo lugar “na hierarquia depois da França e à frente da Espanha, Itália e Alemanha”.

A associação revelou que “as rolhas de cortiça continuam a ser o principal produto exportado em termos de valor, tendo aumentado 2,1% e ultrapassando 900 milhões de euros pela primeira vez”.

“Como um setor que exporta mais de 90% de sua produção, a situação internacional continua sendo um fator preponderante em nosso desempenho, com o setor não imune ao ajuste das cadeias de suprimentos e à significativa interrupção da demanda. Este facto ficou evidente ao longo do ano, marcado por um primeiro trimestre de forte crescimento e os restantes trimestres de equilíbrio com os mesmos períodos do ano anterior”, explicou João Rui Ferreira, secretário da

APCOR.

A APCOR destacou “o fato de a cortiça ser um material único do ponto de vista de suas credenciais técnicas e ambientais” e “ter uma clara preferência entre profissionais e consumidores”, entre outras vantagens.

“Apesar da situação atual, encaramos o futuro com otimismo. Em um setor estratégico para o país, em diferentes dimensões da sustentabilidade: ambiental, econômica e social, para consolidar a liderança global, será necessário reforçar e ativar rapidamente os programas de promoção internacional, bem como continuar o desenvolvimento tecnológico do setor”, concluiu o secretário da associação

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