De acordo com o jornal irlandês Extra.ie, a família de Jean, que desapareceu há quase quatro anos em Cascais, pediu ao governo irlandês que instasse seu homólogo português a pedir às autoridades portuguesas que “realizem uma investigação mais aprofundada sobre o que aconteceu”.
De acordo com o mesmo site, Varadkar pretende discutir o caso com o chefe de governo português no próximo mês.
“A polícia portuguesa deve explicar por que demorou tanto para registrar Jean como desaparecida em seu banco de dados e por que eles não responderam à família dela quando solicitaram seus registros de conta bancária”, destacou o funcionário, acrescentando que ainda é necessário entender por que as autoridades portuguesas não acessaram as redes sociais de Jean, já que, hoje em dia, essas são consideradas “ferramentas essenciais” para uma investigação, algo que ele considera “inaceitável”.
O ex-ministro da Justiça irlandês e atual deputado do Fianna Fáil, Brendan Smith, também falou sobre o caso. Ele acredita que é “totalmente inaceitável” que a polícia portuguesa tenha levado três anos para adicionar Jean ao banco de dados de pessoas desaparecidas, acusando as autoridades de não terem usado todas as ferramentas possíveis que tinham à sua disposição para procurar a irlandesa
.Jean Tighe tinha 38 anos quando desapareceu de um hostel onde estava hospedada na Parede, em Cascais, em 13 de julho de 2020, supostamente acompanhada por um homem cuja identidade permanece desconhecida.
Em várias ocasiões, a família da irlandesa acusou as autoridades portuguesas de não terem investigado adequadamente o desaparecimento de Jean.