O SINTAC foi um dos sindicatos representando o pessoal de terra da TAP que assinou um Acordo de Empresa com a administração da companhia aérea, que prevê aumentos salariais entre 6% e 10%, retroativos a julho de 2023.
Segundo o sindicato, o acordo foi concedido em fevereiro, mas “ao contrário do que aconteceu com outros trabalhadores, a TAP não cumpriu seu compromisso de fazer pagamentos acordados durante o processamento” no mesmo mês.
“Essa omissão representa um profundo desrespeito por aqueles que, com muitos sacrifícios pessoais, ajudaram a recuperar os resultados da empresa e, ao mesmo tempo, com o Sindicato que os representa”, diz o SINTAC em um comunicado.
O pré-aviso de greve para todo o trabalho extraordinário começa à meia-noite de 28 de março e termina em 30 de julho. “Serão assegurados os serviços necessários para a segurança e manutenção de equipamentos e instalações”, garante o sindicato
.No final de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) acusou a TAP de aplicar os novos acordos de empresa (AE), excluindo o pessoal de terra.
“Hoje, o dia em que os trabalhadores receberam seus salários, ocorreu um insulto insultuoso ao pessoal de terra. De fato, o inconcebível aconteceu. A TAP aplicou os novos acordos da empresa a todos, exceto ao pessoal de terra”, apontou o Sitava em comunicado
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