Após uma reunião com o ministro da Presidência, Paulo Muacho defendeu o “reforço dos recursos humanos e técnicos”, nomeadamente intérpretes para lidar com a demanda por imigrantes e as filas de espera por serviços.

Naquela que foi a última reunião do governo com grupos parlamentares para ouvir propostas sobre política migratória, o Livre mostrou-se disposto a colaborar, desde que os princípios que defende sejam aceitos.

“Vamos aguardar os resultados dessas consultas do governo”, disse o deputado, que disse esperar que o executivo realize reuniões com organizações não governamentais, incluindo associações que defendem imigrantes e direitos de minorias.

Paralelamente, é necessário “um trabalho conjunto com as autoridades locais na integração dos imigrantes”, acrescentou o deputado, que reafirmou sua oposição ao pacto europeu sobre migração e asilo.

O Livre considera que o pacto tem políticas erradas, “muitas vezes desumanas e até cruéis”, disse Muacho, que defendeu políticas de busca e salvamento no Mediterrâneo e a criação de “um passaporte humanitário internacional” que forneça apoio mais rápido aos refugiados.