O controle automático de estacionamento anunciado por Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, está em causa. Leitão da Silva esclareceu em 16 de janeiro que, por enquanto, embora o controle já estivesse sendo feito, ele ainda estava sendo

testado.

Leitão da Silva, quando questionado, rejeitou a ideia de que o sistema, que consistia em colocar câmeras em veículos municipais para controlar o estacionamento abusivo, ao mesmo tempo em que registrava placas, é uma “caça às multas”. O comandante afirma que “o que é de se esperar é que, em uma sociedade normal, tenhamos um pico na fiscalização e, em seguida, teremos uma diminuição na fiscalização”, pois é esperado que o estacionamento abusivo pare após o aumento do controle

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De acordo com Leitão da Silva, a iniciativa finge atuar em dois campos: estacionamento em segunda fila e estacionamento abusivo em áreas residenciais. O comandante da polícia municipal também destacou como o estacionamento abusivo pode trazer consequências para os cidadãos, a saber, a impossibilidade de ambulâncias “chegarem à casa de alguém ou de bombeiros chegarem à casa de alguém”. Para o oficial, o comportamento do motorista “não é apenas inapropriado, mas inadmissível em uma

sociedade democrática”.

Quando questionado sobre a possível surpresa de receber uma multa em casa, o comandante da polícia municipal considerou que a “surpresa deve começar quando as pessoas estacionam seus carros de forma abusiva”. “Em outras palavras”, continuou, “quando estaciono mal meu carro, essa surpresa não é mais uma surpresa porque fui eu quem me colocou nessa situação”.

Além do sistema policial municipal, em 3 de fevereiro a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) também poderá monitorar o estacionamento indevido em faixas de ônibus e perto de pontos de ônibus, disse Leitão da Silva também a jornalistas.

A Câmara Municipal do Porto também adquiriu radares móveis, que funcionam desde 2024, e este ano recebeu 24 novos veículos para ajudar no controle. O prefeito do Porto, Rui Moreira, disse que nos últimos 10 anos, o município investiu “mais de meio milhão de euros na fiscalização do trânsito na cidade”. Para aumentar o controle de tráfego na cidade, o Porto espera contratar 31 novos agentes, tendo disponíveis “mais de 50 agentes especializados em fiscalização de trânsito”.

Rui Moreira disse ainda que o município está estudando “a instalação de radares fixos de velocidade” para “reduzir acidentes”.