Além da Praça do Comércio, o Largo do Romal e o Largo do Poço também sediarão a Feira do Livro, espaços que, entre os dias do evento, passam a se chamar Praça das Famílias (com programa infantil) e Praça da Arte e da Criação (com foco no “pensamento artístico”), respectivamente, devido às atividades que recebem.

Existem também locais paralelos que acolhem atividades, como o Parque Manuel Braga ou, no âmbito da “Rota de Contos nas Tabernas”, estabelecimentos como Izakaya ONI e Dona Lúcia.

Outra novidade são os dois espaços programáticos localizados na Praça do Comércio, a saber, o Auditório Luís de Camões (que ficará no centro da Praça) e o Palco Liberdade (substituindo a tenda que antes ficava em frente à Igreja de Santiago, essa etapa termina antes nas escadas da Igreja, permitindo que os visitantes se sentem lá para assistir às apresentações).

O programa inclui “uma série de nomes associados à arte, livros e palavras”, da literatura à música, como Mário Cláudio, Lídia Jorge, Tom Farias, além de Sam The Kid, Manuel Cruz, Valter Lobo, Capicua, entre outros.

“Estávamos cientes de que, para crescer, era preciso haver robustez do ponto de vista da programação e conceitos fortes, para que pudéssemos, eventualmente, no futuro, fazer de 'Baixinha' uma espécie de pequena vila literária no meio da cidade”, afirmou Rafael Nascimento.

A Associação Cultural Apura, uma das parceiras do município neste evento, foi responsável por mediar e programar o palco na “Praça da Arte e da Criação” (Largo do Poço), que é “uma vitrine do trabalho desenvolvido” por vários agentes culturais da cidade ao longo do ano, como Escola da Noite, Cena Lusófona, Teatrão, Blue House e Marionet, entre outros, explicou Maria Cunha, da associação.

“Em relação à programação da Associação Cultural Apura, estamos principalmente interessados em valorizar projetos emergentes e promover projetos que combinem a dimensão literária com outros aspectos”, acrescentou Maria Cunha.


Incluídos nas datas que a Feira assinala estão o 250º aniversário da Imprensa da Universidade de Coimbra (UC), que era “a editora mais antiga do país a operar nas instalações onde estava inicialmente localizada”, explicou a diretora de imprensa da UC, Carlota Simões, na conferência de hoje.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, o município investiu 200 mil euros na Feira deste ano, 70 mil euros a mais do que em 2023.

“Triplicamos os espaços [na Feira], o que naturalmente implica mais investimento, mas também nos permite receber mais estandes e desenvolver mais atividades culturais”, destacou José Manuel Silva.