“A partir de 23 de outubro, quarta-feira, a Via Panorâmica, na cidade do Porto, será submetida a uma intervenção em um de seus segmentos por um período estimado de dois meses”, com vista à “construção da futura estação de Campo Alegre”, diz o Metro do Porto em comunicado enviado às redações.

Em causa estão implicações para o tráfego na Via Panorâmica, especificamente no trecho entre as faculdades de Arquitetura e Literatura da Universidade do Porto, que será cortado por dois meses.

“Durante esse período de tempo, os movimentos rodoviários e de pedestres são garantidos por uma nova via temporária que funcionará como um desvio alternativo para carros e pedestres”, diz a empresa.

De acordo com o mapa no comunicado, o desvio será instalado a oeste da conexão atual entre as duas faculdades, acima do antigo espaço aberto usado como estacionamento informal.

Como acontece atualmente, permitirá, em uma direção, o acesso à Rua do Campo Alegre e, na direção oposta, o acesso à Faculdade de Arquitetura para quem viaja de Ponte da Arrábida.

Segundo a transportadora, o condicionamento da circulação “é essencial para a execução de desvios de infraestrutura profunda nas redes de abastecimento, o que permitirá a construção da conexão sul com a nova estação da Linha Rubi”.

O valor global do investimento da Linha Rubi (Casa da Música-Santo Ovídio, incluindo uma nova ponte sobre o rio Douro) é de 435 milhões de euros, um investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui uma nova travessia sobre o Douro, a ponte D. Antónia Ferreira, Ferreirinha, que será reservada exclusivamente ao metro e à circulação pedonal e de bicicletas.

Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida e, no Porto, Campo Alegre e Casa da Música.

O projeto deve ser concluído até o final de 2026.