Em entrevista ao jornal Expresso seis meses depois de ter entrado em funções, Fernando Araújo disse que vão ser levadas a cabo medidas para desburocratizar os cuidados de saúde primários, relembrando a medida da autodeclaração de doença para três dias, que já foi implementada.
O responsável destacou também que será possível obter baixas médicas no setor privado, que também estava vedado, adiantando que o que se pretende é que estas medidas sejam “uma realidade este ano”.
“O objetivo é que os doentes não tenham de ir todos os meses ao médico de família renovar a baixa. Estamos neste momento a trabalhar também em relação aos certificados médicos para obtenção de cartas de condução. No mês de julho iniciar-se-ão dois projetos-piloto em duas Unidades Locais de Saúde (ULS), a de Matosinhos e a do Alto Minho”, contou. Fernando Araújo explicou que, em vez de o doente ir ao médico de família, nas Unidades Locais de Saúde haverá um espaço para esse fim.