Em comunicado enviado à agência Lusa, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) diz que "concluiu o essencial da fase de trabalho de campo da investigação ao acidente", ocorrido na sexta-feira, perto de Samodães, Lamego, distrito de Viseu, que provocou a morte de cinco GNR da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um incêndio no concelho de Baião.
"Tendo sido recolhidos elementos no local do acidente, nomeadamente entrevistas ao piloto [único sobrevivente] e a testemunhas, bem como a maioria dos destroços da aeronave, que se encontra em trânsito para o hangar de investigação do GPIAAF, no aeródromo de Viseu, tentar-se-á ainda localizar e recuperar alguns destroços secundários no domingo de manhã", adiantou o organismo público.
O GPIAAF acrescentou que, "de acordo com a legislação e práticas internacionais", na sexta-feira, "foram notificadas as autoridades aeronáuticas internacionais competentes, que designaram peritos para colaborar na investigação, incluindo os do fabricante da aeronave, que participarão no exame dos destroços da aeronave".
"O GPIAAF pretende publicar uma nota informativa no final da próxima terça-feira dando conta das primeiras conclusões e do caminho a seguir na investigação", lê-se ainda no comunicado.
O helicóptero acidentado, um modelo AS350 - Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, no Algarve.
A aeronave despenhou-se no rio Douro às 12:36 de sexta-feira, junto à localidade de Samodães, no concelho de Lamego, com seis ocupantes, um piloto e cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC), que regressavam do combate a um incêndio rural que lavrava em Gestaçô, no concelho de Baião.
O piloto, o único sobrevivente, foi resgatado do rio Douro com ferimentos e levado para o hospital.
Os corpos de quatro GNR foram encontrados na sexta-feira. O quinto foi encontrado no sábado à tarde, após intensas buscas no local.