O Alentejo, Trás-os-Montes, Algarve, Açores, Bragança, Vila Real e Santarém figuram numa lista que celebra a diversidade e a excelência das cozinhas regionais mundiais.
A região do Alentejo ocupa o 9º lugar e é a mais bem classificada entre as regiões portuguesas, com uma pontuação de 4,36. Conhecida pela simplicidade e riqueza dos seus pratos, a cozinha alentejana destaca-se pela utilização de ingredientes locais, como o pão, o azeite e as ervas aromáticas. Pratos como o ensopado de borrego e as migas são destaques desta região.
Em 14º lugar, com uma pontuação de 4,34, Trás-os-Montes confirma a relevância da sua gastronomia. A região é conhecida pelos seus sabores intensos e pela preservação das técnicas tradicionais de produção alimentar. Produtos como o fumeiro, o azeite e o cabrito transmitem a identidade transmontana. Entre os pratos mais emblemáticos estão a posta mirandesa e o cozido à transmontana.
O Algarve surge na 20ª posição, com uma pontuação de 4,29. Conhecida pela utilização de peixe e marisco, a cozinha algarvia combina os sabores do mar com influências mediterrânicas. Pratos como a cataplana de marisco, a sopa de peixe e o arroz de lingueirão são exemplos da riqueza gastronómica da região. Para além disso, a doçaria tradicional à base de amêndoa, figo e alfarroba continua a atrair apreciadores.
Para além do Alentejo, Trás-os-Montes e Algarve, outras regiões portuguesas foram reconhecidas no ranking. Os Açores ocupam o 51º lugar, destacando-se pela sua gastronomia rica em produtos locais, como o queijo, o peixe e o marisco. Bragança e Vila Real surgem na 80ª e 81ª posições, respetivamente, reforçando a importância da gastronomia transmontana no contexto global. Santarém está também presente na 91ª posição, com uma tradição gastronómica que valoriza pratos como a sopa da pedra e os doces conventuais.
Este ranking destaca a capacidade de Portugal em oferecer uma experiência culinária de qualidade e reafirma o estatuto do país como destino gastronómico. Em declarações ao TasteAtlas, os especialistas sublinharam a importância das regiões incluídas pelo seu contributo único para a cultura alimentar mundial.