“Cumprimos o nosso objetivo de ser os melhores portugueses no rali pela décima terceira vez, e pela sexta vez consecutiva, concentrando-nos fortemente na nossa experiência. Trabalhámos muito para conseguir esta vitória, por isso estou muito feliz com isso”, comentou o piloto de Santo Tirso

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O Rali de Portugal deste ano foi considerado “muito interessante e bem organizado pelo Automóvel Club de Portugal” por Armindo Araújo, que também observou que as superfícies das etapas estavam muito boas, até melhores do que o esperado.

“Sabemos que para correr em um Rali de Portugal, é preciso ter uma estratégia diferente. Temos que encarar a corrida com uma abordagem de 'resistência', sabendo que você não ganha nada no primeiro dia, mas pode perder muito”, acrescentou.

Mais uma vez, o piloto da Tirsense deixou uma mensagem particular para o público português, depois de derrotar Ricardo Teodósio (Hyundai) e Hélder Miranda (Peugeot) na classificação simbólica de melhor piloto português no Rali de Portugal.

“É maravilhoso sentir o apoio do público. Nosso profundo amor por automóveis era evidente no norte e no meio do país. Não somos simplesmente fãs de futebol. Mesmo em condições climáticas adversas, um grande número de pessoas participa dessa atividade.”

Depois de terminar em terceiro lugar na competição nacional na sexta-feira, Armindo Araújo sentiu que havia conquistado um resultado importante no Campeonato Português de Rali (CPR).

“Estamos constantemente subindo ao pódio, mas agora queremos vencer”, afirmou.


Armindo Araújo vê a liderança contínua do inglês Kris Meeke (Hyundai) sobre a RCP como “bobagem”.

“No rali, para vencer o campeonato nacional, devemos nos inscrever. É excelente para a reputação do evento que Meeke esteja correndo aqui, mas por que ele se inscreve para ser o campeão nacional quando não pode? Não corresponde às expectativas que ele aceitou, portanto, isso é um absurdo”, disse ele.

A presença de Meeke no CPR incomoda Armindo Araújo, de 46 anos, que é sete vezes campeão nacional (2003, 2004, 2005, 2006, 2018, 2020 e 2022) e duas vezes campeão mundial de rali de produção (PWRC) em 2009 e 2010.

“Arriscamos se Portugal não tiver um campeão nacional no final da campanha. Isso não é o que eu acredito ser melhor para o nosso esporte”, concluiu.


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A passionate Irish journalist with a love for cycling, politics and of course Portugal especially their sausage rolls.

Rory Mc Ginn