No final de fevereiro, a empresa anunciou que aumentaria os preços dos ingressos para o verão em 5% a 10% devido às restrições de fornecimento causadas pelo atraso na entrega de aeronaves pela Boeing.
A expectativa agora é mais moderada: “É um pouco surpreendente que os preços não tenham sido mais fortes e não temos certeza se isso é apenas uma consequência do sentimento do consumidor ou de um sentimento de recessão em toda a Europa”, explicou o líder da Ryanair, na apresentação dos resultados, citado pelo Financial Times e pela Reuters.
Apesar de continuar esperando o “pico” da demanda por viagens em julho e agosto, o responsável não descarta fazer descontos para atingir a meta de passageiros desejada: “Se tivermos que fazer descontos ou reduzir tarifas para atingir uma taxa de passageiros de 94%, ocupação em abril, maio e junho, que assim seja”, acrescentou.
No ano fiscal encerrado em 31 de março, a Ryanair viu os lucros crescerem 34%, para 1,92 bilhão de euros, em comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa com sede em Dublin transportou 9% a mais de passageiros, totalizando 183,7 milhões, apesar dos atrasos nas entregas de pedidos da Boeing. Durante o período, as receitas aumentaram 25%, para 13,44 bilhões de euros.