De acordo com um relatório da Publituris, a Associação afirma que, no início de 2024, enviou uma carta de exigência à CFO DAC da Ryanair, Tracey McCann, explicando as dificuldades que as agências de viagens estão enfrentando em prestar serviços aos seus clientes finais, “como resultado de práticas comerciais ou legais abusivas da companhia aérea Ryanair no mercado português”.

A ação judicial junto à Autoridade da Concorrência já está em andamento, mas, “dados os altos custos que ela acarreta”, a ANAV decidiu fazer um apelo geral às agências de viagens e terceiros que possam contribuir para que esse processo seja realizado.

Miguel Quintas, presidente da ANAV, destaca que “as agências de viagens portuguesas continuam a ter muita dificuldade em prestar um serviço de qualidade aos seus clientes finais sempre que esse serviço envolve a venda de voos da Ryanair”, por isso “seremos consistentes na defesa dos direitos das agências de viagens e faremos a nossa parte, avançando com a ação legal com a qual nos comprometemos”. No entanto, ele acredita: “Precisamos do apoio e da contribuição de todos para alavancar esse processo”.