De acordo com o Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), a perceção da qualidade dos serviços e dos tempos de espera nas unidades de saúde continua a ser o principal ponto fraco (caiu para 64,5 pontos) do SNS.
Outro ponto fraco, embora tenha melhorado, foi a facilidade de acesso aos cuidados de saúde.
Os profissionais de saúde e a qualidade das informações fornecidas por esses profissionais são os principais pontos fortes do SNS na perspectiva dos usuários.
O índice indica ainda que as áreas prioritárias de atuação no SNS devem ser a facilidade de acesso aos cuidados e os tempos de espera.
De acordo com o índice, a maioria dos portugueses (74,1%) considera que o seu estado de saúde atual é “bom” ou “muito bom”, uma percentagem superior à registada em 2022.
Quase metade (49%) afirma que seu estado de saúde afeta negativamente sua qualidade de vida e 41% consideram que isso dificulta a realização de tarefas diárias (pessoais e/ou profissionais). Um em cada três afirma que seu estado de saúde dificulta a mobilidade e 38% que causa ansiedade, depressão/dor ou
desconforto.No geral, em uma escala de 0 a 100, os entrevistados avaliam seu estado de saúde atual com uma pontuação de 75,3. Se a contribuição do SNS fosse retirada desse valor, o indicador seria de apenas 65,9 pontos
.