A capital da Região Autónoma da Madeira aparece em posição de destaque, tendo registado um aumento homólogo de 37,5% nas rendas medianas no segundo trimestre. O aumento pode ser explicado, em parte, pela pressão na busca por moradia para morar, com um aumento de 40% no número de novos contratos.

A Área Metropolitana do Porto tem um valor mediano por metro quadrado de 8,89 euros, o que coloca o aluguel médio de casas nesta área em quinto lugar no ranking nacional.

O Algarve (9,52 euros/m2), a Península de Setúbal (10,07 euros/m2), a Região Autónoma da Madeira (10,26 euros/m2) — que é a segunda área mais “cara” do país — têm os preços mais altos e, no topo, a Grande Lisboa (12,99 euros/m2).

A costa alentejana tem um valor de aluguel próximo ao praticado na Área Metropolitana do Porto, com 8,52 euros/m2 por metro quadrado. Essas seis regiões estão acima da média nacional de 8,08 euros/m2. Na parte inferior da tabela estão as regiões do Tâmega e Sousa, Alto Alentejo e Trás-os-Montes, onde é possível alugar uma casa por menos de 4 euros por metro

quadrado.

No contexto das sub-regiões NUTS III e dos municípios com mais de 100 mil habitantes, apenas os Açores (-2,8%) e o Alto Alentejo (-0,3%) registaram uma redução no valor médio das rendas ao comparar o segundo trimestre de 2024 com o mesmo período do ano passado.

Sem surpresa, Lisboa continua sendo o município mais “caro” para alugar uma casa, com uma casa de 100 metros quadrados com um aluguel médio de 1.600 euros. A capital, no entanto, não acompanha a aceleração de outros municípios, onde o mercado era mais penalizante para quem queria morar lá

.

Em Lisboa, a variação homóloga das rendas medianas no segundo trimestre foi de 5,1%, menos da metade da média nacional de 11,1% dos 22.181 contratos de habitação assinados — um número que representa um aumento de 6,9% em relação ao período de janeiro a março.